Samaúma...
Beleza encrustada. A aparência da velhice e da podridão, do que já não mais carrega dentro de si nada ao que se possa chamar vida. Os veios abertos pelo tempo dão à aparência a magnitude da força. A resistência. Sua base firme e enraizada parece apontar para todas direções. Seus incontáveis galhos atestam sua vivência. Suas folhas nos enganam sobre seu futuro. A morte, o olhar vazio, o cinza e o marrom. Mas por dentro corre algo. E há de corrar ainda por muito tempo. É só lá, conhecendo suas entranhas, que é possível saber e, mais ainda, entender que há algo que a faz continuar de pé. A tristeza quase intransponível da externalidade nos engana mais uma vez sobre a vida que lá ainda corre... e no alto, em sua copa, teima em cantar o pássaro solitário.
3 Comments:
blé, blé, blé...eu quero viver!
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