13.7.06

Breve sonho...

Hoje sonhei com você. Com a distância que nos aproxima. Com a distância que nos aproximava. Com o carro que me levaria até a porta onde a batida suave revelaria a abetura de uma nova possibilidade. Um devaneio daquilo que foi e não pode mais ser. Um salto atordoado da rede sustentada pela madeira nativa. A sensação esquizofrênica de não saber quem sou, onde estou. Um suspiro...longo...Esmurro o pano que me alenta. Um soco sem rebote. Consumido pelo movimento que eu mesmo causo. Como aquilo que sonho: tentativa desperdiçada, possibilidade esgotada. O acordar me traz a vida, em sua face mais cruel. O isolamento, a distância, a falta, a impossibilidade, o querer, a falta de ter alguém a quem chorar, a quem culpar, a quem ouvir...
Solidão.

11.7.06

Vomitando...

Pessoas... aquelas que falam demais não dá! Pensar talvez seja diferente de refletir. A reflexão é a exposição do pensamento à crítica. É ruminar aquilo que não se deve vomitar pra fora de uma máquina fértil produtora de idéias e frases! Cada máquina em seu ritmo. Os clocks diferenciados não permitem a sintonia de qualquer idéia jogada ao acaso. Pior é defender com agressividade o que se sabe estar errado e depois querer voltar atrás.
Um amigo me disse que o passado não se altera. Talvez não mesmo. O que seria o passado se não a história contada no presente que se refere a um tempo onde as relações eram outras? Aliás, quais eram as relações? É o conto que determina e releva as que quiser. Fazer o passado é manipular o futuro. Contar uma história esperando uma reação causada pelo que se escolhe revelar. Falar do passado é planejar o futuro...

5.7.06

Encontro com a morte...

Não, não quero ser herói. O mínimo que se espera deles é cuidar da própria vida.
"A tout le monde
A tout mes amis
Je vous aime

Je dois partir
There are the last words
I'll ever speak
And they'll set me free"

2.7.06

Coda...